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SCGÁS reforça compromisso com a expansão sustentável em meio à queda global de volumes de gás natural no início da década de 2020

Em um cenário global de retração no consumo de gás natural, a SCGÁS encerrou 2024 reafirmando seu compromisso com a expansão da infraestrutura e a sustentabilidade no abastecimento do mercado catarinense. Apesar de desafios, como a redução do consumo e oscilações nos preços, a companhia investiu mais de R$ 107 milhões no desenvolvimento de projetos que ampliam o acesso ao gás natural, promovem a eficiência energética, fortalecem a matriz energética regional e reduzem as emissões Gases de Efeito Estufa.

Cenário global e nacional 

O mercado de gás natural passou por transformações significativas no último triênio, moldadas por fatores econômicos, geopolíticos e ambientais. Globalmente, a desaceleração econômica reduziu o consumo, enquanto tensões entre grandes players energéticos, como Rússia e União Europeia, mantiveram o gás natural no centro de negociações estratégicas. Nos Estados Unidos, o preço do gás natural recuou 20% no primeiro semestre, refletindo uma oferta excedente em meio à queda na demanda. Já na Europa, o impacto da guerra forçou uma reorganização das cadeias de abastecimento, elevando os custos à medida que os países buscaram alternativas ao gás russo.

No Brasil, a produção nacional foi responsável por 85% do abastecimento, um avanço relevante diante da redução das importações, A reinjeção de gás em campos maduros, necessária para manter a extração de petróleo, somada aos atrasos na construção dos gasodutos de escoamento das plataformas do pré-sal, limitaram os volumes nacionais disponíveis no mercado. Paralelamente, negociações com a Bolívia, tradicional fornecedora de gás ao país, indicam possíveis mudanças nos fluxos de importação, substituindo a decadente produção boliviana por gás argentino, a médio prazo.

Para conter os impactos no mercado interno, a estatal Petrobrás anunciou, em novembro, uma redução de 1,41% no preço do gás natural. Mesmo assim, os preços praticados continuam muito elevados em relação aos praticados há poucos anos, reflexo da política de indexação ao mercado internacional expondo o mercado à variação cambial, como explicou o Diretor Presidente da SCGÁS, Otmar Müller:

"A guerra da Rússia na Ucrânia provocou pânico no mercado mundial, especialmente na Europa, que deixou de ser abastecida pelo gás russo. Esse movimento gerou a escalada significativa nos preços, aumentando o custo em 130% desde 2021".

O cenário desafiador também impactou o consumo de gás veicular, que sofreu uma retração de mais de 50% no Brasil, pressionado pelo aumento dos custos. Para isto, iniciativas como o novo segmento tarifário TG6, lançado pela SCGÁS, buscam incentivar o uso de GNV em frotas empresariais, e no transporte coletivo, demonstrando que ainda há espaço para crescimento no setor, desde que aliadas a políticas de redução de custos e estímulo ao consumo.

Em complemento, o Diretor Presidente Otmar Muller destacou o esforço da empresa em minimizar os impactos para os clientes:

"Conforme previsto no rito regulatório da concessão de gás natural em Santa Catarina, em janeiro é feito o ajuste das tarifas, motivado pelas variações no custo de aquisição do gás. Os contratos de fornecimento são corrigidos mensalmente pelas variações do dólar e do petróleo. Neste segundo semestre de 2024, tivemos cerca de 23% de acréscimo no valor do dólar. Como consequência, teríamos um reajuste médio de 13%. Porém, através de uma gestão detalhada e eficiente dos contratos, realizada pelo time técnico da SCGÁS, conseguimos reduzir este percentual de reajuste para 6,14%, em média, a partir do dia 1º de janeiro de 2025".

Além dos desafios estruturais, a emergência climática trouxe o gás natural ao centro do debate sobre transição energética. Reconhecido como o combustível de transição por sua menor pegada de carbono em comparação ao carvão, ao óleo combustível, à gasolina e o GLP, o gás natural muito mais caro perdeu sua relevância na busca de metas mais ambiciosas de descarbonização. Na Europa, na Ásia e também no Brasil, fortes investimentos em energias renováveis e eletrificação de sistemas de climatização reduziram ainda mais a demanda. No entanto, o gás natural continua sendo reconhecido como a solução intermediária para garantir a segurança energética e apoiar a descarbonização gradual pela substituição dos outros combustíveis fósseis.

Investimentos da SCGÁS

Em 2024, a SCGÁS investiu mais de R$107 milhões na expansão de sua infraestrutura, incluindo 93 km de rede de distribuição e a conexão de quatro novos municípios: Otacílio Costa, Palmeira, Ponte Alta e Siderópolis. A companhia também ultrapassou metas ao conectar 23 indústrias, 78 comércios e 4.596 residências, atingindo um volume médio diário de 1,617 milhão de m³ de gás distribuído.

Entre os projetos de destaque está o Serra Catarinense, que conectou Lages e região por um gasoduto de 220 km, substituindo o Gás Natural Comprimido (GNC). Um dos projetos viabilizados por esta infraestrutura foi a assinatura do contrato com a UTE Trombudo Central, marcando a entrada da SCGÁS no segmento termelétrico, sendo ela também o seu primeiro cliente no Mercado Livre de Gás.

Estão na fase final as obras em Siderópolis para propiciar maiores volumes e maior segurança operacional para região sul catarinense.

Cumpridas estas etapas, outros passos no rumo do interior catarinense estão nos cérebros da SCGÁS, sempre preservando o equilíbrio do binômio, expansão da infraestrutura e manutenção da competitividade.

Com esses resultados, a SCGÁS reforça seu papel como uma empresa comprometida em superar desafios econômicos e ambientais, promovendo soluções inovadoras para garantir a segurança energética e o desenvolvimento econômico de Santa Catarina.

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