Ao contrário de obras que abrem valas ao longo de toda a extensão das ruas, o método de construção denominado “não destrutivo” (MND), também chamado de “furo direcional”, permite a instalação das tubulações de gás com o mínimo impacto no dia a dia e na mobilidade dos cidadãos.

“É uma técnica que reduz muito o impacto das obras para a sociedade. Quando comparada com a técnica convencional (abertura de valas contínuas nas vias), são obras com baixo nível de ruído gerado, não demandam recomposição de valas extensas, não trazem o risco de gerar depressões no asfalto após a recomposição, entre outros benefícios”, explica Fernando Margarida, Engenheiro da SCGÁS, Companhia de Gás de Santa Catarina.

Precisão, segurança e eficiência no tempo de execução das obras são garantidas com a adoção deste processo. Fernando acrescenta que, em centros urbanos, a aplicação desta técnica pode reduzir consideravelmente o tempo de obra e consequentemente o transtorno gerado à comunidade. O engenheiro ressalta que em termos de mobilidade urbana, a técnica de “furo direcional” permite que as obras ocorram em vias públicas de grande trafego, sem a interrupção do trânsito de veículos e de pedestres, algo quase impensável em obras executadas através das aberturas de valas.

O método consiste em abrir pequenas inserções entre 1 e 2 metros quadrados, com distâncias de até 200 metros entre elas, por onde a tubulação de gás é inserida através de túneis, perfurados pelo equipamento de perfuração direcionada, sob o pavimento, o que ocorre de modo quase imperceptível aos transeuntes e à comunidade vizinha às obras.

Para a garantia do sucesso da aplicação desta técnica em cada uma de nossas obras, são realizados estudos do solo, como sondagens e cadastramento de outras infraestruturas instaladas sob o pavimento (redes de abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagens pluviais etc.). Estes cuidados garantem a aplicabilidade do método, que, em caso de impossibilidade é substituído pelo método tradicional.